sábado, 21 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

logo.logo


logo.logo mais fotos do projeto!


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

.


A Poética do Espaço em Bachelard

“Para um estudo fenomenológico dos valores da intimidade do espaço interior, a casa é, evidentemente, um ser privilegiado, sob a condição, bem entendido, de tomarmos, ao mesmo tempo, a sua unidade e a sua complexidade, tentando integrar todos os seus valores particulares num valor fundamental.
A casa nos fornecerá simultaneamente imagens dispersas e um corpo de imagens. Num e noutro caso, provaremos que a imaginação aumenta os valores da realidade.”

“Assim, abordando as imagens da casa com o cuidado de não romper a solidariedade da memória e da imaginação, esperamos fazer sentir toda a elasticidade psicológica de uma imagem que nos comove a graus de profundidade insuspeitos. Pelos poemas, talvez mais do que pelas lembranças, tocamos o fundo poético do espaço da casa.”

“Nessas condições, se nos perguntassem qual o benefício mais precioso da casa, diríamos: a casa abriga o devaneio, a casa protege o sonhador, a casa nos permite sonhar em paz. Somente os pensamentos e as experiências sancionam os valores humanos.”

[notas de diego f.]

terça-feira, 3 de novembro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

sábado, 24 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

.


Como no cinema a coleção se constrói através de disjunções temporais o presente deve desdobra-se a cada instante em futuro e passado. Espaço e tempo relacionam ante a ação do corpo. Corpo, este, social, construído através de sucessivas internalizações de especificas imagens externas. Não só a vestimenta como a performance torna-se aqui um ponto importante, como na dança-teatro de Pina Bausch, a repetição de gestos, palavras, experiências pode ser definida como a consciência do corpo quanto a sua própria história – que esta sempre em constante transformação...


[fragmento do release]

[gravação da trilha - 09/10/2009]

[storyboard]


Era com ele que vinham os ventos a conversar

Sentava-se o velho sobre uma pedra nos fundos do quintal

E vinham as pombas e vinham as moscas a conversar.

Saía do fundo do quintal pra dentro da casa

E vinham os gatos a conversar com ele...

[Manoel de Barros em seu livro Fazedor de amanhecer]

Os olhos do meu avô eram verdes. Verdes metálico com cílios compridos. Sábio marceneiro. Via longe entre fumaça do pito de palha. Entre cafés e palavrões sentado no quintal filosofava e sobrevivia. Galopava bicicleta e levantava-se em frutas e folhas. Guimarães Rosa conheceu Manoel de Barros. Mas não conheceu o meu poeta. Saudades do meu avô. Nossa casa foi feita de costas para o rio. Formigas recortam roseiras da avó. Todas as coisas deste lugar já estão comprometidas com aves. Ainda bem que tive tempo pra ter saudade do meu avô.